Água
A cabeça do pau, branca, mostrou o caminho. O tronco também. Encolhido, abatido e inerte. Sem sangue. Assustado pela languidez do órgão que deveria estar pronto pra ficar duro, guardou na cueca. No espelho, cara pálida. Molhou partes do corpo, alongou o pescoço e andou na diagonal. Partiu em busca de algo interessante. Pediu água. Prosseguiu impregnado pelo déficit de saúde e, pra reagir, parou pra respirar. Só comeu mais tarde, já em casa. Deitou e dormiu. Horas depois, acordou bem. Viu que a glande, recuperada, tinha cor.
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