Chá
Perto de quem não ama, passou um cara. Não tem certeza. Pelo barulho, foi beijo. Ou abriram uma lata. A primeira opção explica o descaso. Interesse falso, mentira. A falta de vontade, evidenciada pelas atitudes, motivou a desistência. Ninguém insistiu. Descartaram a proximidade e foram pra longe um do outro. Despedida fria. Poderia ir junto, conversar mais e perguntar pra saber. Não quis. Se fosse refrigerante, tudo bem. Cerveja, só tinha de garrafa. O suco vinha em caixa e o chá, gelado, não estava a venda. Voltou direto pra casa, pra cama. A moça, cobiçada no passado, sumiu do presente e do futuro. André dormiu.
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