Gelo

Os bonecos que controla, obedientes, correm. Param e andam. Caem nos buracos, tomam tiros e perdem força. Parecem humanos. Têm cabeça, corpo e roupa. As expressões faciais, copiadas dos exemplos, fazem sentido. Passou de fase quando encontrou a saída. Dirigiu os comandados até o canto esquerdo da tela e os obrigou a entrar pela porta. Chegou no chefe. Pra matar, usou uma arma eficiente. Calculou a intensidade do golpe e, na hora certa, bateu onde devia. Perfeito. Morreram na etapa seguinte, enforcados na caverna de gelo. Não desistiu. Viu onde errou, concebeu correções e tentou de novo. Voltou um pouco atrás, de onde parou.

Um comentário: