Ruas
Ciente de que chegou numa hora ruim, o dia seguinte fez de tudo pra passar despercebido. Manteve o clima estável e as ruas desertas. Com baixo índice de ocorrências relevantes, acolheu de maneira exemplar o mal estar causado pela véspera. Só lamenta o fato de não ter ido além. Depois de sonhar com grandes jogos, frases de efeito e viradas de mesa, caiu na real quando percebeu que o pessoal não estava pra brincadeira. Reclamavam da sorte e trabalhavam em grupos para amenizar as conseqüências. É claro que um ou outro levou vantagem com o desenrolar dos fatos. Não afetados pelo drama alheio, puderam aproveitar o período como se nada tivesse acontecido. O dia, solidário ao sentimento predominante, prosseguiu focado no lado negativo da coisa. Nem um minuto a mais ou a menos. Meia noite em ponto, juntou os trapos e foi embora sem graça.
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É a merda de ser um proletário maldito...
ResponderExcluirPior do que não produzir sem querer é não querer produzir.
ResponderExcluirjanjan disse...
ResponderExcluiradorei o ocomentário do Hugo. Faço minhas suas palavras.
bj,
Não é preciso se esforçar para saber que esse é um sentimento predominante. Triste, porém real. E o tempo não para!
ResponderExcluirAbração,
Gutoooo.