Vento
Pendurada do lado de fora ao bel prazer do ar em movimento, secava. Para evitar contatos físicos e conversas sem pé nem cabeça, chegou um pouquinho pro lado e fingiu que estava dormindo. A tarde de sol não tinha nada demais se comparada com as outras. O quintal, que poderia ser descrito em pormenores, abrigava todas as peças momentaneamente indisponíveis. Mas aquela era especial. Disputado a peso de ouro pelas irmãs e irmãos, o objeto unissex judia dos concorrentes sem pestanejar. É bajulado à exaustão e só lamenta o fato de nunca ter descanso. Seja na festa de formatura ou no churrasco da esquina, está sempre estampado no peito de algum representante da família. A utilização intensa, que gera repetitivos ciclos de recuperação, diminui significativamente o tempo de vida do acessório. Meio sem jeito, caiu na grama. Está disponível para quem chegar primeiro.
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Às vezes é assim mesmo: neguinho disputa, briga por algo que, na verdade, dentro de pouco tempo estará ali pra todo mundo. O ser humano é foda. Mandou bem, troco!
ResponderExcluirMuito bom meu irmão!
ResponderExcluirO Rodrigo já leu, né?!
Isso foi uma direta pra ele parar de pedir suas camisas?!?! ahahahahaha
Muito bom mesmo!!
É o que dizem...
ResponderExcluirBoa bróiss!
É rapaz... conversa então com todas as suas dezenas de mulheres... afinal mais cedo ou mais tarde tem ajeite pra toda salada auhauhauahauhauhauha
ResponderExcluirBoa camarada...
ResponderExcluirkkkkkkk mto boa essa!!
ResponderExcluirQuem não tem uma peça que é almejada pelos membros da familia e amigos?? rs
beijos